Em minhas pesquisas encontrei indícios que haviam vários tipos de intrumentos de corda tocados com arco na Idade Média. Contudo, não pude encontrar nada que certificasse sua origem.
O registro do ancestral mais remoto da Viola é um instrumento medieval muito respeitado na época chamado de Fidula, que juntamente com a harpa eram os instrumentos musicais mais comuns nesta época. Tenho encontrado em minhas pesquisas o instrumento Fidula sendo chamando também de Fidel, de Fiddle e de Fidule.
A Fidula derivou o Vielle (ou Viella), que a partir de 1.400 passou a ser denominado de Viola. A Viola daquela época era uma denominação comum entre todos os instrumentos de cordas tocadas com arco.
Na Idade Média os instrumentos tinham quatro variações que correspondiam a cada uma das extensões da voz humana: o soprano, o contralto, o tenor e o baixo.
Desta forma, para o soprano (som mais agudo) tínhamos a Viola Quinton, cujo nome vem das cinco cordas no lugar das seis que tinhas as demais violas.
Para o contralto tínhamos a Viola a Spalla.
Para o tenor tínhamos a Viola de Braccio, a mais semelhante à atual, e chamada também de Viola de Braço.
Para o baixo tínhamos a Viola da Gamba, de tessitura similar ao violoncelo.
Da Viola da Gamba surgiram o Baixo e Violoncelo, e da Viola de Braço surgiu a Viola d'Amore, que certamente foi a antecessora da Viola de Arco.
A diferença entre a Viola de Braço e a Viola D'amore é que na Viola D'amore se adicionou cordas de latão que repousam sobre a ponte abaixo das cordas de tripas, e que vibram e ampliam a sonoridade do instrumento, além de dar-lhe um timbre peculiar graças a esta vibração e a sonoridade metálica das cordas posicionadas inferiormente.
A Viola de Arco nasceu então entre os séculos XIV e XV e seu cultivo começou a ter valor artístico no século passado.