i.05. A origem da Viola

Em minhas pesquisas encontrei indícios que haviam vários tipos de intrumentos de corda tocados com arco na Idade Média. Contudo, não pude encontrar nada que certificasse sua origem.


O registro do ancestral mais remoto da Viola é um instrumento medieval muito respeitado na época chamado de Fidula, que juntamente com a harpa eram os instrumentos musicais mais comuns nesta época. Tenho encontrado em minhas pesquisas o instrumento Fidula sendo chamando também de Fidel, de Fiddle e de Fidule.

A Fidula derivou o Vielle (ou Viella), que a partir de 1.400 passou a ser denominado de Viola. A Viola daquela época era uma denominação comum entre todos os instrumentos de cordas tocadas com arco.

Na Idade Média os instrumentos tinham quatro variações que correspondiam a cada uma das extensões da voz humana: o soprano, o contralto, o tenor e o baixo.

Desta forma, para o soprano (som mais agudo) tínhamos a Viola Quinton, cujo nome vem das cinco cordas no lugar das seis que tinhas as demais violas.

Para o contralto tínhamos a Viola a Spalla.

Para o tenor tínhamos a Viola de Braccio, a mais semelhante à atual, e chamada também de Viola de Braço.

Para o baixo tínhamos a Viola da Gamba, de tessitura similar ao violoncelo.


Da Viola da Gamba surgiram o Baixo e Violoncelo, e da Viola de Braço surgiu a Viola d'Amore, que certamente foi a antecessora da Viola de Arco.

A diferença entre a Viola de Braço e a Viola D'amore é que na Viola D'amore se adicionou cordas de latão que repousam sobre a ponte abaixo das cordas de tripas, e que vibram e ampliam a sonoridade do instrumento, além de dar-lhe um timbre peculiar graças a esta vibração e a sonoridade metálica das cordas posicionadas inferiormente.


A Viola de Arco nasceu então entre os séculos XIV e XV e seu cultivo começou a ter valor artístico no século passado.

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